Festival da Canção 2025:
Diana Vilarinho - "Cotovia"
Cotovia
São panos que são de ferro
Da própria malha do mal
Tecidos de medo e erro
E de um silêncio brutal
Caem no peso dos anos
Que nos atiram para trás
Apagam tudo de preto
Vestem a vida de luto
O dia é da cotovia
De noite o mocho assobia
Quando vos calam a voz
Daqui respondemos nós
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Sem cara lei que mascara
A ferida que nunca sara
Maldade, orgulho, doente
Achar que mulher não é gente
Tratam a própria existência
Loucura, incoerência
Homens sem amor de mãe
Hão de viver sempre àquem
O dia é da cotovia
De noite o mocho assobia
Quando vos calam a voz
Daqui respondemos nós
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Rasgam-se as mortalhas, e os panos são laços
Que nos unem todas em todos os espaços
Rasgam-se as mortalhas, e os panos são laços
Que nos unem todas em todos os espaços
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Quando vos calam a voz
Dаqui respondemos nóѕ
Lark
They're cloths made of iron
From evil's own chainmail
Fabrics of fear and mistake
And of a brutal silence
They fall on the weight of the years
That push us backwards
They erase everything with black
They dress life in mourning
The day belongs to the lark
The owl whistles at night
When they silence your voice
We'll be here to answer back
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Faceless law disguising
The wound that never heals
Wickedness, sickly pride
To think a woman is not a person
They treat their own existence
Madness, incoherence
Men devoid of motherly love
Will always fall short
The day belongs to the lark
The owl whistles at night
When they silence your voice
We'll be here to answer back
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
The shrouds are ripped apart, and the cloths are bows
That unite us all everywhere
The shrouds are ripped apart, and the cloths are bows
That unite us all everywhere
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
When they silence your voice
We'll be here to anѕwer bаck
Alondra
Son telas que son de hierro
De la propia malla del mal
Tejidas de miedo y error
Y de un silencio brutal
Caen con el peso de los años
Que nos empujan hacia atrás
Apagan todo de negro
Visten la vida de luto
El día es de la alondra
De noche el búho silba
Cuando les callan la voz
Desde aquí respondemos nosotras
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Sin cara, ley que enmascara
La herida que nunca sana
Malicia, orgullo, enfermedad
Pensar que la mujer no es humana
Tratan la propia existencia
Locura, incoherencia
Hombres sin amor de madre
Viviremos siempre atrás
El día es de la alondra
De noche el búho silba
Cuando les callan la voz
Desde aquí respondemos nosotras
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Se rasgan los sudarios, y los pañuelos son lazos
Que nos unen todas en todos los espacios
Se rasgan los sudarios, y los pañuelos son lazos
Que nos unen todas en todos los espacios
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Lareiareia lareiá
Lareiareia
Cuando os callan la voz
Desde aquí respondemos nosotrаѕ
Artist | Diana Vilarinho |
Title | Cotovia |
Title (English) | Lark |
Composers | Diana Vilarinho, Joana Alegre, Ricardo Ribeiro |
Lyricist | Joana Alegre |
Language | Portuguese |