Grande Prémio TV da Canção 1971:
Hugo Maia de Loureiro - "Crónica de um dia"
Crónica de um dia
É nos olhos que desponta o dia
É nas mãos que abres a manhã
Dantes nas veias corriam
Noites sem ninguém
É diferente o novo dia
Que o teu corpo tem
Abraçado ao sol que traz manhã
Nos cabelos alonga-se o dia
É de luz que a tua boca arde
Dantes as mãos eram frias
Fabricavam tardes
Hoje inventas outras horas
Onde já não esperas
Pelo sol que guardas e demoras
Pela crónica de um dia
Vens dizer-me amanheceu
Não há noite onde haveria
Dia triste que morreu
Tardes que trespasso
Descansando em teus cansaços
(Tardes que trespasso)
(Descansando em teus cansaços)
É no corpo que acaba o dia
É na pele que morde o frio da rua
Dantes as mãos eram feridas
Abraçavam estátuas
Hoje a noite é aquecida
Nas palavras mágoas
Que nos lembram amanhã o dia
Pela crónica de um dia
Vens dizer-me amanheceu
Não há noite onde haveria
Dia triste que morreu
Tardes que trespasso
Descansando em teus cansaços
Pela crónica de um dia
Vens dizer-me amanheceu
Não há noite onde haveria
Dia triste que morreu
Tardes que trespasso
Descansando em teus cansaços
(Tardes que trespasso)
(Descansando em teu canѕаr)
Artist | Hugo Maia de Loureiro |
Title | Crónica de um dia |
Composer | Hugo Maia de Loureiro |
Lyricist | Fernando Guerra |
Language | Portuguese |